Saudamos a adoção da resolução intitulada "Proteção dos civis e cumprimento das obrigações legais e humanitárias" por um apoio esmagador na 10.ª Sessão Especial de Emergência da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Atribuímos importância à inclusão na resolução dos apelos a uma trégua humanitária imediata, duradoura e sustentada, bem como ao acesso pleno, seguro e sem entraves a alimentos e serviços essenciais.

Num ambiente em que o Conselho de Segurança das Nações Unidas permanece silencioso e ineficaz face aos ataques bárbaros indiscriminados contra o povo palestiniano em Gaza, esperamos que os apelos da resolução sejam rapidamente implementados, embora não estejamos satisfeitos com esta resolução da Assembleia-Geral, que expressa a opinião da maioria da comunidade internacional.

Exortamos Israel a ouvir esta voz comum da comunidade internacional, a cessar os ataques e a dar uma oportunidade à paz.

Sem uma solução justa para a questão palestiniana, não é possível uma paz duradoura e a estabilidade no Médio Oriente, nem a própria segurança de Israel poderá ser assegurada.

A solução reside na criação de um Estado palestiniano independente, soberano e geograficamente integrado, com base nas fronteiras de 1967 e com Jerusalém Oriental como capital.

Neste processo crítico, convidamos todos os países a assumirem as suas responsabilidades e a posicionarem-se do lado correto da História.