No: 190, 19 de Maio de 2021, Comunicado de Imprensa sobre a Declaração do Departamento de Estado dos EUA contra S.E. o Presidente Erdoğan
Rejeitamos completamente as acusações formuladas contra o nosso Presidente na declaração emitida hoje pelo Departamento de Estado dos EUA.
O destinatário das declarações do nosso Presidente não é o povo judeu, mas o Governo israelita, que causou a morte de muitos palestinianos inocentes, a maioria dos quais crianças, mulheres e jovens através dos seus ataques indiscriminados contra a Palestina durante muitos dias. Por outro lado, nosso Presidente apenas recordou as palavras de um antigo Primeiro-Ministro de Israel.
A sociedade turca respeita todas as religiões e tem uma cultura de coexistência pacífica de diferentes grupos religiosos. O anti-semitismo nunca se enraizou na nossa sociedade. Os nossos territórios foram também uma pátria para muitos judeus que fugiram da Inquisição há séculos e do Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial. Os corajosos diplomatas turcos ajudaram a salvar centenas de judeus durante o Holocausto. Os nossos cidadãos judeus vivem nesta terra há séculos em paz e tranquilidade, sem qualquer discriminação.
A Turquia está entre os principais patrocinadores da resolução do Conselho dos Direitos Humanos da ONU que identificou pela primeira vez o anti-semitismo como um ataque aos direitos humanos. Vale também a pena recordar que o anti-semitismo foi repetidamente referido e condenado pelo nosso Presidente como um crime contra a humanidade.
Por outro lado, o conceito de anti-semitismo não deve ser explorado de modo a isentar o governo atual israelita de críticas, ou a impunidade de políticas sistemáticas de limpeza étnica, religiosa e cultural, bem como de ataques contra o povo palestiniano por parte da administração atual israelita nos territórios palestinianos ocupados.
É revelador ver que as tentativas de impunidade de Israel atingiram um nível muito grave, uma vez que o Conselho de Segurança da ONU, que é responsável pela manutenção da paz e segurança internacionais, foi incapacitado numa questão importante como o conflito israelo-palestiniano, devido ao veto de um Estado membro.
Obviamente, não é por acaso que as acusações infundadas contra o nosso Presidente e as tentativas de impunidade de Israel no Conselho de Segurança da ONU tenham origem na mesma fonte.
Por outro lado, é uma grave contradição que a Administração dos EUA, que descreveu os acontecimentos historicamente controversos de 1915, sobre os quais não existe informação, documento ou prova concreta, como "genocídio" por razões políticas e populistas, esteja a apoiar os ataques israelitas que estão a ter lugar perante os olhos de todo o mundo. O nosso Presidente chamou também a atenção para esta contradição.
As atuais políticas da Administração dos EUA estão também em contradição com o discurso que utilizou antes de chegar ao poder, nomeadamente a importância da ordem mundial baseada em regras e a supremacia do direito internacional.
Apelamos à Administração dos EUA para que se esforce para impedir os ataques de Israel contra a população civil, em vez de fazer acusações injustas e infundadas contra os nossos líderes. O levantamento do veto no Conselho de Segurança da ONU seria um primeiro passo importante nesta área.
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