Fica entendido das postagens nas redes sociais do Presidente Hashim Thaçi, do Primeiro-Ministro Hoti, e da Ministra dos Negócios Estrangeiros Meliza Haradinaj-Stublla do Kosovo que, além do reconhecimento mútuo entre Kosovo e Israel, foi também assumido o compromisso do Kosovo de abrir uma Embaixada em Jerusalém.

É decepcionante que tal passo, que constituiria uma clara violação do direito internacional, seja sequer considerado pelas autoridades do Kosovo.

A Turquia, um dos primeiros países a reconhecer o Kosovo, deu grande apoio aos esforços para o reconhecimento internacional deste país desde o início. No entanto, não consideramos correto construir este processo contra o direito internacional e especialmente contra o sofrimento do povo palestiniano cujas terras estão sob ocupação.

Tem sido repetidamente enfatizado por várias resoluções da ONU que o conflito palestino só pode ser resolvido através do estabelecimento de um Estado da Palestina independente, soberano e contíguo, baseado nas fronteiras de 1967 com Jerusalém Oriental como sua capital.

Nós invocamos a liderança do Kosovo a cumprir estas resoluções e a abster-se de atos que prejudiquem o estatuto histórico e legal de Jerusalém e que impeçam o Kosovo de ser reconhecido por outros Estados no futuro.